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Atualmente segundo dados fornecidos pela OMS no mundo há 246 milhões de pessoas que sofrem de diabetes, e no Brasil há cerca de 15 milhões de diabéticos.
Este quadro poderá ser mudado, atenuado ou solucionado somente com alguns cuidados básico com a saúde como a alimentação mais nutritiva, equilibrada e a prática constante de atividades físicas.
É uma disfunção do metabolismo, as partículas de glicose obtidas através da alimentação é um tipo de “açúcar” que fica no sangue. Esta substância é o principal combustível para o corpo.
Depois da digestão, a glicose passa para a corrente sanguínea, onde é utilizada pelas células para produzir energia. No entanto, para que a glicose possa adentrar as células, ela precisa do auxilio de outra substância - a insulina, conhecida como carregador da glicose. A insulina é um hormônio produzido no pâncreas e qdo
nos alimentamos, o pâncreas produz automaticamente a quantidade certa de insulina necessária para mover a glicose do sangue para as células do corpo. Nas pessoas com diabetes, porém, o pâncreas produz pouca insulina ou então as células não respondem da forma esperada à insulina produzida. O que acontece? A glicose do sangue vai direto para a urina sem que o corpo se aproveite dela. Ou então fica depositada no sangue, aumentando a taxa de glicemia (concentração de glicose) e também não são aproveitáveis.
SE DIVIDE EM:
Diabetes Tipo 1 - O diabetes Tipo 1 (DM1) é uma doença auto-imune caracterizada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Isso acontece por engano porque o organismo as identifica como corpos estranhos. A sua ação é uma resposta auto-imune. Este tipo de reação também ocorre em outras doenças, como esclerose múltipla, Lupus e doenças da tireóide. A DM1 surge quando o organismo deixa de produzir insulina (ou produz apenas uma quantidade muito pequena.) Quando isso acontece, é preciso tomar insulina para viver e se manter saudável. As pessoas precisam de injeções diárias de insulina para regularizar o metabolismo do açúcar. Pois, sem insulina, a glicose não consegue chegar até às células, que precisam dela para queimar e transformá-la em energia. As altas taxas de glicose acumulada no sangue, com o passar do tempo, podem afetar os olhos, rins, nervos ou coração.
A maioria das pessoas com DM1 desenvolve grandes quantidades de auto-anticorpos, que circulam na corrente sanguínea algum tempo antes da doença ser diagnosticada. Os anticorpos são proteínas geradas no organismo para destruir germes ou vírus. Auto-anticorpos são anticorpos com “mau comportamento”, ou seja, eles atacam os próprios tecidos do corpo de uma pessoa. Nos casos de DM1, os auto-anticorpos podem atacar as células que a produzem.
Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o DM1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença. Mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Pode ser algo próprio do organismo, ou uma causa externa, como por exemplo, uma perda emocional. Ou também alguma agressão por determinados tipos de vírus como o cocsaquie. Outro dado é que, no geral, é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.
Sintomas-
Pessoas com níveis altos ou mal controlados de glicose no sangue podem apresentar:
• Polifagia -fome constante;
• Poliúria -vontante excessiva de urinar;
• Polidipsia -sede constante;
• Perda de peso;
• Fraqueza;
• Fadiga;
• Nervosismo;
• Náuseas e Vômitos
Diabetes Tipo 2 - Sabe-se que o diabetes do tipo 2 possui um fator hereditário maior do que no tipo 1. Além disso, há uma grande relação com a obesidade e o sedentarismo. Estima-se que 60% a 90% dos portadores da doença sejam obesos. A incidência é maior após os 40 anos. Uma de suas peculiaridades é a contínua produção de insulina pelo pâncreas. O problema está na incapacidade de absorção das células musculares e adiposas. Por muitas razões, suas células não conseguem metabolizar a glicose suficiente da corrente sangüínea. Esta é uma anomalia chamada de "resistência insulínica". O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de medicamentos orais e, por fim, a combinação destes com a insulina.
Principais Sintomas:
. Infecções freqüentes;
. Alteração visual (visão embaçada);
. Dificuldade na cicatrização de feridas;
. Formigamento nos pés;
. Furunculose.
TRATAMENTO-
O tipo de diabetes que você tem afetará o tratamento que recebe, mas ambas as formas de diabetes - tipo 1 e tipo 2 - requerem um plano de tratamento que mantenha os níveis de glicose no sangue regulares. Uma vez que os níveis de açúcar no sangue estejam sob controle com injeções de insulina, dieta ou medicamentos, uma pessoa com diabetes geralmente pode levar uma vida relativamente normal.
Tratamento da diabetes tipo 1
A diabetes tipo 1 requer injeções de insulina para manter regulares os níveis de glicose no sangue ao longo do dia. Se a concentração de glicose no sangue aumenta, o desequilíbrio pode ser sinalizado por fraqueza, fadiga e sede. Esses sintomas podem significar que mais insulina é necessária. Entretanto, se a concentração de glicose no sangue cai excessivamente, uma reação à insulina se instala, causando tontura, fome, fadiga, dor de cabeça, suores, tremores, e (nos casos severos) inconsciência.
Um remédio rápido para esse problema é dar a pessoa um açúcar simples, do tipo encontrado em suco de laranja e alguns tipos de balas ou mel. Isso só deve ser feito se a pessoa estiver consciente e alerta, entretanto; nada deve ser dado por via oral à uma pessoa inconsciente ou semi-consciente, por causa do risco de choque.De preferência, o médico pode prevenir essas oscilações nos níveis de glicose coordenando o tipo e hora das injeções de insulina com o conteúdo da refeição e entrada de energia.
Uma dieta especial é importante para equilibrar as injeções diárias de insulina. Crianças pequenas com diabetes, em particular, precisam de calorias suficientes para crescerem e se desenvolverem normalmente. As necessidades de insulina para pessoas com diabetes tipo 1 diferem muito. Alguns pacientes podem manter os níveis de glicose no sangue equilibrados com uma injeção de insulina antes do café da manhã. Outros pacientes podem precisar de várias injeções de insulina por dia. As necessidades de insulina podem mudar a medida que o paciente envelhece, passa por cirurgia, engravida, ou desenvolve doenças não relacionadas.
Tratamento da diabetes tipo 2
Muitas pessoas com diabetes tipo 2 podem controlar suas condições com dieta adequada; algumas requerem injeções de insulina. Às vezes, drogas antidiabéticas orais, que trabalham estimulando o pâncreas a produzir mais insulina ou estimulando os receptores de insulina, podem ser receitadas.Atenção especial à dieta é crítica para o controle da diabetes tipo 2. Indivíduos acima do peso precisam perder peso. Portanto, a ênfase é no consumo de refeições balanceadas que manterão o peso recomendado. As gorduras precisam ser eliminadas para reduzir a suscetibilidade à arteriosclerose, e a dieta deve ser pobre em açúcares simples. A dieta deve incluir muita fibra não digerível, encontrada em frutas, legumes e grãos integrais; já ficou evidenciado que fibra na dieta pode reduzir ou retardar a absorção de açúcar no trato digestivo. Com qualquer tipo de diabetes o acompanhamento com um nutricionista é importante para planejar a dieta, determinar mudanças nas doses de insulina ou drogas, e monitorar os níveis de gliocose sangue. Nos últimos anos ficou evidenciado que o controle meticuloso dos níveis de gliocose no sangue pode retardar ou prevenir muitas das complicações da diabetes mellitus, como a cegueira e a insuficiência renal. Portanto, seguir estritamente o regime indicado pelo nutricionista é da maior importância
DIETA:
Recomendações Gerais:
* Faça uso de adoçante natural -Stévia, stevita que não possui aditivos químicos .
* Consumir Farinha de casca de Maracujá –
Possui propriedade de controle da taxa de glicose no sangue por ser rica em uma substância chamada PECTINA, uma fibra solúvel que no nosso organismo forma um gel, dificultando a absorção de carboidratos de uma maneira geral, inclusive do glicose. A casca do maracujá (parte branca) em sua composição geral é rica em PECTINA, NIACINA(vitamina B3), FERRO, CÁLCIO, E FÓSFORO. Os seus benefícios como: fornece nutrientes importantes, auxilia controle no colesterol e auxilia no Controle da diabetes
* Distribuir os alimentos em 5 a 6 refeições.
* Preferir os alimentos ricos em fibras como: verduras e legumes crus, frutas com casca e bagaço.
* Não deixar de fazer nenhuma refeição.
*Usar alimentos cozidos ou grelhados.
* Evitar frituras.
* Usar produtos dietéticos com cautela e sob orientação.
* Ler atentamente os rótulos dos produtos industrializados, verificando se contém açúcar (sacarose, glicose).
*Beber bastante água durante o dia ( cerca de 8 copos /dia ).
ALIMENTOS DE CONSUMO LIVRE: Alface, acelga, agrião, broto de feijão, repolho, palmito, abobrinha, aipo, chicória, coentro, cebola, cebolinha, salsa, espinafre, hortelã, jiló, couve, couve-flor, pimentão, pepino, rabanete, tomate, maxixe, limão, mostarda, alho, chás como erva-doce, hortelã, capim-santo, camomila,leite desnatado,queijos tipo minas,ricota e frescal.
ALIMENTOS DE CONSUMO CONTROLADO: Arroz, macarrão, farinhas, batatas, cará, inhame, mandioca, pão integral, torradas, biscoito de sal, cuscuz, pipoca, canjica, pamonha, tapioca (beiju), ervilha Abóbora, cenoura, chuchu, quiabo, vagem, beterraba. Frango, miúdos, ovos, carne bovina e peixes. Alimentos industrializados. Óleo, margarina, manteiga e azeite.
ALIMENTOS A SEREM EVITADOS: Creme de leite, pães, massas em geral,carne de porco e seus derivados ( banha, toucinho, lingüiça, salame, mortadela, presunto). Nata, manteiga, queijo curado,leite integral. Frituras, pele de frango e couro de peixe. Coco e leite de Coco, manga, abacate, jaca, leite condensado.
ALIMENTOS DE CONSUMO PROIBIDO: Açúcar, chocolate, sorvetes, mel/melado, doces em geral, caldo de cana, balas, bolos, refrigerantes, bebidas alcoólicas, leite condensadado,biscoitos e pães doces.
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